sexta-feira, julho 16, 2010

Dependency you


Hoje já não sei o que sinto, só sei que hoje eu tomei a minha decisão, larguei o que mais me fazia mal, mas não totalmente mal, eu me sentia segura em seu abraço, me sentia quente perto de você e não me importava com o que os outros falavam, e pensava que não ia achar um abraço quente e caloroso como o seu mas eu estava enganada, nessa mesma noite, senti um abraço, que fez meu coração acelerar, me fez sentir nas nuvens, e havia tanto tempo que eu não sentia isso por alguém, cerca de 4 meses, quando eu te conheci, fora a ultima vez que senti algo tão extraordinário, eu ja disse que meu coração é um nômade, e hoje eu repito, meu coração só está procurando alguém que o ame, mas enfim, escrevendo esse texto, sinto um aperto enorme no coração de ter te deixado na chuva sozinho, com seu maço de cigarro no chão sem olhar pra trás, sem nem pensar no que você estava sentindo, será que fiz errado? Ou será que eu fiz a coisa certa? Eu não sei se eu estava chorando ou se eram as gotas de água nos meus olhos, só sei que mesmo eu te-lo deixado assim na chuva, você veio e me abraçou, pediu pra eu voltar, que nunca mais ia fazer o que fez, e nunca mais ia fazer uma coisa tão ruim comigo, mas eu não acredito mais em você, não mais como eu acreditava, você me deixa em dúvida, me deixa iludida, eu quero algo real, não quero mais ficar no vai e vem da gangorra, hoje eu só quero aquele abraço acolhedor que eu senti hoje mais uma vez, mas não por você por outro alguém um alguém que eu não via a quase um ano, e desde a primeira vez que o vi, senti algo especial, alguém que disse que meu sorriso era inesquecível e que também sabia onde eu estaria e a hora que eu estaria, que naquele lugar cinza só fora para me salvar daquela chuva da onde você tentou me resgatar mas eu não deixei, e agora com tudo isso me sinto confusa de tudo o que eu já senti por alguém tudo está escuro e apenas três pessoas, mas você está indo embora e eu estou abraçada com um outro alguém, sem nem ver onde você está indo, mas quando eu olho pra trás, já é tarde demais.

Victória Almeida

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