sexta-feira, julho 09, 2010

A beautiful nightmare

Era um dia lindo de sol, acordei de manhã, coisa que eu nunca fazia eu acordei tão feliz, e eu não estava entendendo o porque. Minha mãe havia saido e deixado um bilhete dizendo que ela voltava as 15h, fiquei feliz ao ler aquilo, pois ao que parecia eu tinha algo a fazer essa hora, tomei meu café, e fui ver TV, não tinha nada passando, então resolvi dar uma volta, coloquei um vestido e uma faixa azul nos meus cabelos negros e encaracolados.
Quando voltei para casa, por volta das 13h30, entrei no banho e comecei me arrumar, fiz tudo o que uma garota podia fazer para ficar bonita, coloquei então minha calça legging , uma blusa branca regata, que vinha até minhas coxas, e uma bota baixa preta, coloquei em meus cabelos soltos e agora lisos uma tiara vermelha, e desci para esperar minha mãe, uma coisa que nunca acontecia era eu ter uma conversa amigável com ela, sem brigas, hoje isso aconteceu, não brigamos, e ela me deixou em um lugar no qual era desconhecido, no qual eu havia ficado muito feliz em ver.
Quando cheguei, sentei na grama estremamente verde e esperei, esperei para que ele chegasse, ele que eu ja havia perdido esperanças de ver, aquele mesmo que me fez sofrer e me machucou, ele que eu ficava feliz em ver, mesmo que só por uma fração de segundo, ele prometera me ajudar a recolher os pedaços do meu coração, e prometera também não me fazer mais sofrer, ele cantava para mim, em uma lingua diferente, mas a canção parecia ser muito bonita.
O sol já estava se pondo, e meus olhos enchiam de lágrimas, como um dia lindo poderia acabar ? O que eu faria na hora do tchau ? E então o vento começou a bagunçar seus fios castanhos de cabelo, e eu ja havia me perdido no marrom profundo de seus olhos, quando percebo que ele está perdido nos meus olhos negros também, ele se aproxima e me beija, um beijo carinhoso e doce.
Eram 6am e eu percebera que era só um sonho, havia aula e estava frio, na cozinha nenhum bilhete, o menino de olhos marrons, era invenção de mais um sonho que me pregara uma peça, e as brigas com minha mãe, provavelmente naquele dia não iriam acontecer, ela não estaria em casa, pelo terceiro dia.

Victória Almeida

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