quarta-feira, outubro 06, 2010

Chega a ser insano,




como eu sou idiota. Eu sou masoquista.  E o pior, eu nem sei mais se a culpa é minha ou sua. Meu, sai. Sai de mim. Sai dos meus textos, dos meus pensamentos, de tudo que eu estou envolvida. Sai da minha vida! Vai embora, sério.

Desculpa. Esqueci que a distancia faz esquecer, mas a saudade faz lembrar. Mas, lembrar do que? Das nossas conversas no msn? Quando você falava que tava mal por mina, ou do shopping? Quando você abraçava outras? Lembrar disso é me machucar, arranhar a ferida semi-cicatrizada que você deixou. Lembrar de você é, um tanto bom, e o dobro ruim. Não era pra ser nós dois, não era pra ser nós, era pra ser eu e você, não nós.

Sabia que eu te amo? Amor de amigo, ou paixão, ou qualquer merda de relação de amor, eu sinto por você. É estranho né? No começo desse texto eu tava revoltada, mas escrevendo eu to percebendo que, não é você, sou eu. Não precisa sair da minha vida, eu te tiro com cuidado e carinho, você vai sendo excluido de leve, você não vai sentir, nem vai perceber, afinal você não liga que eu existo, não? Tudo bem, não tem problema, eu vou me superando. E eu vou sorrir toda vez que te ver, você pode ter certeza, mesmo querendo pular em você e te dar um abraço, eu vou sorrir, só pra te ver sorrir.
E chega a ser insano essa incerteza, essa bipolaridade de sentimentos. Sei lá.

'Why should I care?
if you don't care
then I don't care
we're not going anywhere
'
(Avril Lavigne- losing grip)

Vitória Dantas

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